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O Que é o Mundo?

O Que é o Mundo?

A – O mundo

O mundo representa tudo aquilo que desagrada a Deus, opõe-se aos Seus ensinos e está sob o domínio de Satanás (I João 5:19).

As filosofias, os conceitos e as doutrinas que distorcem ou denigrem a Cristo e Seu sacrifício na cruz do Calvário, oferecendo outra forma de salvação, diferente da estabelecida por Deus em Sua Palavra, são manifestações do mundo.

O apóstolo João apresenta três aspectos que manifestam o amor ao mundo: os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida.

 

 “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. “Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”( I João 2:15-17).

 

              

 

                B – Os desejos da carne

São aqueles que existem por causa da nossa natureza, e nos impulsionam a fazer o mal, incitando-nos desde criança a seguir os comandos da carne. Pode-se descrever como a satisfação, paixão ou gozo que se sente pelas coisas erradas e com as quais damos lugar ao pecado em nossas vidas.

Gálatas 5:17-21 diz: “Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.”

Isto mostra o conflito que vive todo o cristão: a carne quer uma coisa e o espírito quer outra. Daí a importância de alimentar nosso homem espiritual.

Gálatas 5:19-21 nos dá uma ampla lista dos pecados da carne. Esta inclui os pecados sexuais, os relacionados com religiões pagãs, como feitiçaria e idolatria, e os relacionados com o temperamento ou o caráter.

Os frutos do Espírito são totalmente opostos à carne. Em relação a Deus, o amor, o gozo e a paz; em relação aos demais, a paciência, a benignidade e a bondade; conosco mesmos, a fé, a mansidão e a temperança.

Nosso propósito, então, deve ser que nosso espírito vença a luta contra a carne. O doutor Billy Graham ilustra da seguinte maneira:

“Um pescador descia ao povoado todos os sábados à tarde. Sempre trazia com ele seus dois cães. Um era branco e o outro negro. Ele os havia ensinado a pelejar quando lhes ordenasse fazê-lo. Todos os sábados à tarde, na praça do povoado, juntavam-se pessoas para ver os cães pelejarem, e os pescadores faziam suas apostas”.

Um sábado ganhava o cão negro, em outro ganhava o cão branco, mas o pescador esquimó ganhava sempre! Seus amigos lhe perguntaram como sabia qual deles venceria. Disse-lhes: deixo um jejuar e alimento outro. Aquele que alimento sempre ganha, porque se sente mais forte.”

Isto nos ensina que, se quisermos vencer os desejos da carne, devemos prestar especial atenção ao nosso espírito, alimentando-o e cuidando dele de tal forma que diante da tentação o espírito prevaleça.

 

C - Os desejos dos olhos

Os olhos podem ser fonte de vida, pureza e inspiração, ou instrumento de maldade, perversão ou desejo mau. O doutor W.E. Vine os descreve como: “A principal avenida da tentação”.

Os desejos dos olhos podem ser descritos como em gozo mórbido, mal intencionado e egoísta que inclui não somente a vista, mas também a mente e a imaginação.

A Bíblia nos ensina em 2 Pedro 2: 14:

 “Tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecar”.

 

                 E em Mateus 5:27-28: “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.”

A palavra “olha” refere-se aos desejos dos olhos, a uma olhada carregada de lascívia, a qual desperta em nossa mente imagens e desejos impuros. Alguém disse: “A primeira olhada não é pecaminosa, a segunda sim”. Esta segunda olhada busca satisfazer o que está na mente, seu próprio desejo. O comentário de Bencon diz que esta classe de luxúria é “a tendência de ser cativado pela aparência exterior das coisas, sem inquirir sobre seus valores reais”.

Os desejos dos olhos incluem não somente a vista, mas também a mente e a imaginação, e buscam ser satisfeitos por meio da pornografia, literatura ou filmes que não edificam, criando um vício que somente pode ser saciado cedendo aos prazeres da carne.

Geralmente, os desejos são alimentados por pensamentos que induzem a ver o pecado como agrado, prazer ou cobiça, levantando argumentos para justificá-lo, fazendo-o parecer insignificante e declarando que, como não foi levado a cabo, não é pecado. Alem disso, impede de ver as conseqüências que seu comportamento pode trazer para a sua vida e para a de quem ama.

Um exemplo comum é quando a mente volta a satisfazer-se com práticas passadas de pecados sexuais, embriaguez, jogos de azar ou festas. O inimigo lhe mostra o bem que aconteceu, o prazer que sentiu e o prazer que seria voltar a experimentá-lo. Acompanha este pensamento com afirmações como: “não há nada demais”, “todo o mundo faz”, “não posso tornar-me fanático”.

A mente não se concentra nas conseqüências que mais cedo ou mais tarde chegarão, e sim no prazer ou no desejo que se quer sentir outra vez.

Como podemos ver, a influência dos desejos de nossos olhos é grave, manipula nossa mente e nos leva a esquecer o que Cristo fez por nós. Por isso é bom ouvir o conselho do apóstolo Paulo, que nos exorta a andar no Espírito e não nos satisfazermos com os desejos da carne.

 

D – A soberba da vida

Refere-se a acreditar que o sentido da vida encontra-se na aparência e no preço das coisas e não no valor que Deus lhe tenha dado. A soberba faz alusão a deixar levar-se pela superficialidade, incha o ego e nos faz crer que somos mais valiosos pela posição, pelo dinheiro e pelos amigos.

Estas “vaidades” convertem-se em fortalezas em quem lhes dá lugar e fazem crer que são elas que lhe dão posição entre as pessoas que o rodeiam. Por essa razão, alguns passam por cima de outros, violando princípios bíblicos e a vontade de Deus. Atrás dessa aparência escondem sua insegurança.

Um exemplo disso é quando gasto mais do que ganho e vivo com dívidas que roubam a paz. Não abandono este hábito, mas quero aparentar que sou rico, comprando roupa de grife, celular ou freqüentando locais “IN”, pensando que com isso obtenho o respeito das pessoas.

 

Deus quer que sejamos prósperos. Quando O amamos, Ele nos leva a uma boa posição. Nosso valor é dado por Deus e não por benefícios. Se O buscarmos em primeiro lugar, tudo o mais nos será acrescentado. Ganharemos o respeito e a autoridade dados pelo Senhor e não pelo dinheiro.

 

                COMO SOU AFETADO PELO MUNDO

 

Não é mistério para alguém, como vive a juventude. Aquilo que o mundo oferece é “carnaval”, vício, paixões desordenadas e, em geral, uma vida vã e vazia.

Os meios de comunicação, rádio, imprensa e televisão, assim como a sociedade, vêm empurrando-nos para este tipo de vida, e fazendo-nos crer que, para nos divertirmos, temos que nos associar com estas atividades, porque, do contrário, seremos os mais aborrecidos e amargurados. Estas palavras “aborrecidos e amargurados” são as mais usadas por não cristãos para pressionar os crentes a fazerem o que eles querem ou dizem.

O mundo pode me afetar quando cedo aos seus caprichos, compartilho com suas piadas de sentido dúbio e participo de seus comentários mórbidos ou seus convites para participar de bebidas e festas. Afeta-me quando estas atividades deixam de ser uma diversão e passam a ser uma escravidão, quando termino envolvido em situações das quais quero sair, mas já não posso. Alguns exemplos: um péssimo relacionamento sentimental somente deixa frustração e desengano; uma enfermidade, como a cirrose, produzida pelo excesso de álcool ou uma doença venérea, resultado de uma vida dissoluta e desordenada.

Estas situações demonstram como a vida do mundo é uma ilusão que nos faz crer que isso sim é que é vida, mas não deixa ver o engano e as seqüelas em quem segue tais práticas.

Jesus não quer isolar-nos do mundo. Ele quer que brilhemos e sejamos luz no lugar onde estamos. Ele disse:

“Não rogo que os tire do mundo, mas que os guardes do Maligno” (João 17:15).

 

Pr dr Flávio da Silva